Na primeira aula o foco foi entender o conceito de marketing digital, conhecer um pouco da sua trajetória e os benefícios que essa estratégia de gestão pode trazer, tanto para as bibliotecas, quanto para os bibliotecários que desejam se posicionar no meio digital.
Se você ainda não conferiu, dá um pulo lá no post da aula 1 e no vídeo do nosso canal no YouTube!
Hoje nós vamos falar sobre estratégia de marketing digital e quais os principais recursos disponíveis para criar uma estratégia totalmente orgânica, só com ferramentas gratuitas e acessíveis.
Vamos lá?
O QUE É ESTRATÉGIA DE MARKETING DIGITAL?
Ao contrário do que podemos encontrar ao pesquisar conteúdos que abordem esse assunto, uma estratégia vai muito além de apenas usar as plataformas e metodologias disponíveis na internet.
Na verdade tem mais a ver com as diversas maneiras nas quais você pode estruturar e orquestrar o uso desses recursos. Existem inúmeras possibilidades de combinar técnicas e instrumentos, criando um jeito único e personalizado para os objetivos de cada projeto.
Por isso, quero que você saiba de uma coisa: qualquer estratégia de marketing digital é elaborada de acordo com panoramas e finalidades específicas!
Não existe fórmula pronta, por isso sempre observe e analise o seu contexto, para implementar o que for melhor e mais viável a você.
Bom, agora você deve estar se perguntando: como eu posso estruturar uma estratégia de marketing digital?
A variedade de técnicas e ferramentas vem crescendo dia após dia e continua se multiplicando, conforme a área de marketing se desenvolve e acompanha as tendências do mercado.
Porém, nesse post vou apenas elencar as que eu considero as principais para uma estratégia orgânica e que todo bibliotecário deveria conhecer!
REDES SOCIAIS
Por ser um lugar de conexão, em que é possível construir um relacionamento mais próximo com a nossa audiência, as redes sociais são as principais plataformas presentes em uma estratégia digital bem elaborada.
Além disso, por meio delas conseguimos entregar conteúdos bem direcionados, interagimos de forma direta com a nossa audiência e os seguidores passam, dessa forma, a ser mais que somente métricas e números: são pessoas reais que compartilham seus sentimentos, insatisfações e desejos com a gente.
Por isso, as redes sociais são uma excelente ferramenta para coletar dados sobre a audiência, construir o seu posicionamento, fortalecer o seu relacionamento com os seguidores e receber feedbacks diretamente.
VÍDEO MARKETING
Segundo a pesquisa Video Viewers do Google, entre 2014 e 2018 o consumo de vídeo aumentou cerca de 135%, contra apenas 13% da televisão. Quem nunca passou horas procurando aquele tutorial básico no youtube que atire a primeira pedra!
Se antes os vídeos tinham a finalidade pura de entretenimento, hoje eles são usados por diversas marcas, instituições e até mesmo bibliotecas, não só para promoverem os seus espaços, produtos e serviços, mas também para fins educativos e informacionais.
A expectativa é de que até 2020 os vídeos online sejam responsáveis por 82% de todo o tráfego de dados da internet.
E-MAIL MARKETING
Se você acha que o e-mail morreu, sinto informar que está completamente enganado! E não sou eu quem está dizendo isso, mas o Érico Rocha, o maior nome brasileiro do marketing digital na atualidade!
Ele explica que, se antes o e-mail era usado para o envio de spam, imagens motivacionais e vídeos de gatinho, hoje essa ferramenta de comunicação vem sendo usada de forma estratégica por diversas marcas e instituições.
O uso pode atender a diversas finalidades como informar sobre novidades na área, distribuir o conteúdo feito em outras plataformas, produzir conteúdos exclusivos, coletar feedbacks, entre outros.
O e-mail é um ativo que garante uma comunicação sem interferências de algoritmo e ruídos, que muitas vezes estão presentes em outras plataformas. Por isso, fique atento a essa ferramenta!
SEO
Essa é a sigla para Search Engine Optimization – Otimização para Mecanismos de Busca. Se trata de um conjunto de técnicas que visam rankear um conteúdo online, até mesmo um site, nas primeiras posições do google após uma pesquisa.
Tudo isso é feito de maneira orgânica, ou seja, sem pagar anúncio. E sabe como isso é feito? Através de palavras-chave!
Por meio de pesquisas em plataformas específicas, como ubbersugest, keyword planner e semrush, é possível identificar quais palavras-chave são mais utilizadas em determinado contexto ou assunto.
O objetivo do SEO é garantir que a sua página ou o seu conteúdo seja um dos primeiros da lista de links recuperados em uma busca do Google. E isso é muito importante, já que estudos comprovam que 90% das pessoas não passam da primeira página.
Ter seu conteúdo rankeado em uma pesquisa é uma das formas mais eficazes de gerar autoridade e garantir maior visibilidade, seja para você ou para a biblioteca em que você atua.
MARKETING DE CONTEÚDO
Hoje o marketing de conteúdo é uma estratégia que vem se consolidando cada dia mais no mercado e tem se mostrado primordial para aqueles que visam construir um bom posicionamento no meio digital.
O objetivo dessa estratégia é gerar valor e criar conexão com seus clientes-usuários (reais e potenciais), a partir da produção de um conteúdo que resolva as dores e as necessidades deles.
Por isso que eu sempre digo: vai muito além de compartilhar coisas aleatórias. É preciso estratégia, comprometimento e dedicação, não só para conhecer a fundo o seu público-alvo, mas para entregar conteúdos que façam sentido para a sua audiência.
E nós teremos uma aula inteira só sobre marketing e produção de conteúdo!
INBOUND MARKETING (MARKETING DE ATRAÇÃO)
Uma estratégia de inbound marketing consiste em atrair pessoas, despertando o interesse do público ao apresentar os seus produtos e serviços como solução de algum problema que eles possam ter.
E produção de conteúdo valioso é o meio mais eficiente de fazer inbound marketing. Por isso, o marketing de atração e o marketing de conteúdo andam sempre de mãos dadas: um complementa e potencializa o outro!
Apesar dessa estratégia ser mais vista em empreendimentos comerciais, é possível adaptá-la para as bibliotecas também, sempre tendo em mente que a conversão se dará por meio do uso de seus produtos e serviços e o retorno será de cunho social e extra financeiro – como por exemplo, o aumento do valor percebido da biblioteca pela comunidade que ela atende.
Mas não vou me aprofundar muito, porque nós vamos falar sobre isso em uma aula voltada somente para essa estratégia!
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Um beijo grande e até breve!